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    01 a 30 de abril/2021

24h aqui no site)

apresenta:

EXPOSIÇÃO

... do ínfimo ao in(inter)rupto: corpos-eclosão ...

AÇÃO EDUCATIVA

   

(des)construção do olhar para o lixo invisível

É...

Hoje a “vida está por um fio”... mas ela sempre esteve.

Nas vibrações mais ínfimas da existência, das histórias, das memórias, dos corpos, do presente, fios de vida e morte se formam e se desmancham ininterruptamente. Por vezes não percebemos seus movimentos se pouco atentamos às pausas para senti-los, até que um emaranhado destes fios eclode de um conjunto de partes ou se espalha por todo ele e, assim a prova pode ser cabal. O corpo desfalece, seja por vias de desaparição, seja para uma transmutação.

Fios também são, por vezes, estruturantes das materialidades, das estruturas. Puxemos um fio e tudo pode cair por terra, nada singelo, bastante grave, escuta o som...! Nas ruínas revestidas de ordem, as vidas inflamam e latejam. Quais vidas?

... por debaixo dos escombros, o processo de envelhecimento e a dúvida se é preciso estar viva(e)(o) gritam silenciosamente... amanhã talvez, continuarão gritando...

E nas superfícies dos escombros o buraco das ruínas se faz presença. Nas superfícies dos corpos nascem ranhuras profundas e germes inquietos.

Os fios tesos, flexíveis e os da fuga, fazem parte da exposição ‘... do ínfimo ao in(inter)rupto: corpos-eclosão...’ e da Ação Educativa ‘(des)construção do olhar para o lixo invisível’. Os trabalhos de Âmbar Pictórica, Anna Behatriz, Glayson Arcanjo, Vinícius Figueiredo, Haroldo de Araújo, Ubiratan Costa compõem este emaranhado de vida e morte.

Anna Behatriz Azevêdo

entre

As linhas do tempo nos atravessam e nos fazem perpassar pelas histórias, pelos registros, pelas ruínas em um contínuo movimento ao novo. Uma eclosão ininterrupta que mexe com os mais ínfimos e supremos desejos e realizações no espaço e no tempo.

 

Mas o tempo não espera o resultado das eclosões, por conseguinte ele possibilita vermos as realidades imutáveis sobre as linhas de expressão do velho rosto que não resistiu ao tempo. Ver sobre as linhas das ruínas do antigo em busca do novo. Um olhar consciente sobre o efêmero da vida e a luta contra a lei da gravidade, o fim.

 

 

O final, que pode ser o início de uma história, ou de várias histórias, que reverberam nos lixos da sociedade ou no lixo do seu íntimo. Muitas vezes, é preciso dar notoriedade àquilo que não lhe serve mais, mas está presente e sempre estará lhe provocando a sair da inércia e a desafiar o tempo e o espaço com suas linhas tênues entre:

O velho e o novo.

                            O início e o fim.

                                                      A vida e a morte.    

                                                                               As construções e as ruínas.

Aceite este convite, se permita ver, o invisível e descartável, com seus sentidos (des)construídos em ligação direta com a subjetividade e o ser reflexivo. Perpasse pelas linhas das imagens com seu mais profundo olhar, sem perder o ínfimo e o supremo. Neste desafio só existe uma regra, o seu estado de permissão.

Haroldo Di Piedro

entre

PARTICIPAÇÕES

Exposição

Âmbar Pictórica

Anna Behatriz Azevêdo

Glayson Arcanjo

Vinícius Figueiredo

Ação Educativa

Haroldo Di Piedro 

(concepção/elaboração e voz)

Ubiratan Costa

(poemas)

Curadoria, Expografia e Montagem (site)

Anna Behatriz Azevêdo

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